O triângulo no quadrado : um esboço de relacionamento entre regimes de interação e categorias fenomenológicas de Peirce.
Résumé
O desenvolvimento de qualquer disciplina exige um diálogo crítico que contribua para a construção de um edifício epistemológico capaz de fornecer uma lente pelo estudo dos fenômenos do mundo. No caso da semiótica, a necessidade, tanto quanto a dificuldade desse diálogo, se reforça pelo fato de contar com três grandes vertentes teóricas, a semiótica americana fundada por Charles S. Peirce, a semiótica chamada de francesa, desenvolvida a partir de Saussure, principalmente por Louis Hjelmslev e Algirdas J. Greimas, e a semiótica russa, com Iúri Lotman e, notadamente, Vladímir Toporov, Borís Uspiénski e Eleazar Meletínski. A busca de pontos de encontro entre essas teorias já foi ensaiada diversas vezes. Contudo, não pretendemos discutir o que já foi estabelecido em trabalhos anteriores, mas sim deitar o olhar, a partir da fenomenologia de Peirce e do que ele denomina de " categorias universais " , sobre o que podemos reconhecer como duas etapas importantes da semiótica francesa : a gramática narrativa proposta por Greimas nos termos de uma sintaxe da " junção " , e seus desenvolvimentos, a partir dos anos 90, por Eric Landowski, nos termos de uma lógica da " união ". Embora sejamos conscientes da dificuldade de tal empreendimento em poucas páginas, nosso objetivo é pôr em relação as teorias sem comprometer os postulados teóricos, com a ideia de que uma teoria pode se beneficiar da, e ao mesmo tempo contribuir com a metodologia da outra, e vice-versa.
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